sexta-feira, 25 de maio de 2012


É impressionante como alguns dizem sou gay. Sou homossexual. Sou veado. 


É impressionante como pode se convencer as pessoas do que elas são a partir de uma sugestão. O que ocorre é simples. A moral sexual judaico-cristã reduziu os prazeres sexuais às relações sexuais visando à reprodução da espécie. Isto é, em relações sexuais entre  homens e mulheres. Chegou ao ponto de não admitir nenhuma outra forma de prazer sexual. Portanto, quando dois homens se acariciam para sentir prazer sexual teriam, mesmo sendo dois homens, se assemelhar ou imitar um homem e uma mulher ou dois efeminados, adamados, enfim tudo menos homens se relacionando um com outro. Para isso criaram a mentira de que um deles seria o homem e outro a mulher. O que seria a mulher seria o mais livre sexualmente que para levar o outro a se relacionar sexualmente o masturbaria, o chuparia e se deixaria penetrar por ele. Assim sendo, na cabeça de ambos, imitaria a mulher no ato sexual. Entretanto, não há imitação nenhuma aí. Há apenas uma certa repressão de um deles que encarna então o papel do homem assumindo o papel chamado pelos delegados, psiquiatras, médicos do século XIX e início do XX de ativo. Uma coisa que não existe porque é levar um ato sexual entre muitos possíveis a um gerador de identidade perjorativa porque chamar alguém de ativo ou passivo, medicalizando um prazer sexual, é visar injuriar, punir, desmoralizar quem o faz.  À medida que os dois vão se libertando mais se beijam, se acariciam, pegam nos pênis um do outro, se chupam e se penetram ou, mesmo que um penetre o outro, não existe na imaginação deles que o outro é a mulher ou o veado ou homossexual. Hoje cada vez mais homens de fato se dão a essas liberdades sexuais e a diferença na cama é muito menor. É comum garotos de programa serem passivos e muito másculos fora da cama e travestis  penetrarem  com homens até, alguns deles, casados e pais de vários filhos. O que é mais impressionante é que os mais livres sexualmente se convenceram que são veados, gays, homossexuais e encarnam esses papeis sendo o outro o bofe, teoricamente querendo dizer o homem, o ativo etc. Atualmente o critério não é mais o veado dar a bunda e o outro comer. Mas o que é mais másculo, mesmo liberal na cama, é o bofe. O bofe que chupa e dá a bunda não se identifica como veado ou homossexual nem para si nem para os parceiros homossexuais nem para ninguém. Ele é homem. Bofão. Dar a bunda por circunstância e/ou dinheiro. O veado, gay e homossexual é só o mais fraco emocionalmente, que se efemina, e se acha uma mulher, em graus variados, e, por isso, gosta de se relacionar com outros homens como mulher e não como homem. Assume e interpreta o papel do homossexual que é só ele e não o outro que é homem, bofe etc, de gay, de veado e de bicha, muitas vezes, louca. Os ambientes gays contribuem para isso porque tentam separar as pessoas sobre esse critério e efeminam alguns dando nomes femininos e os convencendo que eles são veados, isto é, meio mulheres ou femininos porque gostam de homens. Logo você pode reverter isso e virar bofe. Por que você tem de ser o veado e os outros os bofes quando os atos e comportamentos são os mesmos? Descubra o prazer de inverter as coisas. Desperte o bofe que está em você e veja como é bom.  Não admita que se coloque em você estereótipos baseados em nada. Senso de humor maléficos de algumas bichas?  O sexo é entre homens e os dois são homens façam trejeitos femininos ou não. A tradição espartana é a consciência disso. Está aí o cerne da repressão: convencer um homem que ele tem que virar mulher ou imitá-las para poder ter prazer sexual com outro.