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Espartano – Habitante nascido em Esparta. Cidade Estado na Grécia Clássica. Como a Grécia Clássica era uma sociedade pagã sem sofrer a influência da cultura judaica e cristã ocorria, com certa frequência, relações sexuais entre homens. Na tradição espartana significa um homem másculo que se relaciona sexualmente com outro homem másculo. Se você é um homem másculo atualmente que se relaciona com outro ou outros homens também másculos pode se chamar espartano hoje. E não esqueça que a masculinidade hoje não é a mesma deles. Ela efeminou muito principalmente em relação a construção da masculinidade quanto a ética, a coragem e de gostar tanto de ser homem sob esse ponto de vista as se construir homem a partir dessa filosofia masculina que é muito comum que goste mais dos homens e sentir mais prazeres e amor entre eles. O que chamamos de sexo ENTRE HOMENS.  E a proposta aqui é essa. Você pesquisar o que foi a masculinidade e a relação entre homens másculos e, portanto, sem nenhum preconceito propor aqui que os que assim querem estudar esse ponto de vista o faça individualmente e se possível se associem e formem, como os homens de fato sempre fizeram, organizações masculinas e nesse caso organização de espartanos alfas. Duas coisas aqui são espartanos para os definir com o alfa. Os homens ao longo da história pretendem ser alfas. E somando os dois definem espartano alfa, portanto, são todos alfas e iguais: os mais homens que estudam, pesquisam aqueles que de serem tão homens só se relacionam sexualmente entre homens. 

Espartano Alfa  - Seguidor e praticante da tradição espartana. Sinônimo: espartano de fato. Esses nomes complementares são para indicar não os gregos nascidos ainda hoje na cidade de Esparta na Grécia, mas aqueles que praticam e se identificam com os princípios da tradição espartana. Outra definição de espartano alfa já de acordo com a tradição espartana: Aquele que se guia a si mesmo baseado nos ensinamentos dos guerreiros nossos ancestrais. Mas, no dia a dia, ao chamar-se ou a outra pessoa de espartano, a grosso modo, significa um homem másculo que se relaciona sexualmente com outro homem também másculo.

Espartanismo O mesmo que tradição espartana.


Estro - A descoberta que a nossa espécie não tem estro mostra uma grande revolução na maneira do ser humano sentir prazer sexual. Verifique detalhes e a fundamentação das pesquisas mais recentes sobre a confirmação da inexistência do estro no livro  de Ricardo Líper Os Fundamentos do Sexo Espartano disponível que está aqui em TEORIA.


Fraternidade Espartana -  Organização dos espartanos em uma fraternidade. Ela visa, com todo respeito  às leis do país em que se efetuar, ser a favor da democracia e qualquer tipo de preconceito racial e sexual. Sua finalidade é unir forças entre os seguidores da Tradição Espartana para se ajudarem mutuamente, pesquisar e estudar os homens nossos ancestrais de vários povos que se relacionaram sexualmente entre si e que se geraram sabedorias como códigos de ética, treinamento psicológico, fortalecimento e amadurecimento pessoal. A finalidade é promover o apoio mútuo aos adeptos da Tradição Espartana para vencerem na vida.


História da Tradição Espartana Desde a Idade da Pedra ocorreu, naturalmente, a troca de carícias sexuais entre homens e também entre guerreiros. Esse comportamento foi resultado da descoberta natural de que um homem pode dar prazer sexual a outro. E é um fato que, se uma moral restritiva aos prazeres sexuais não interferir, ocorrerá com qualquer um. Dois homens podem se masturbarem, reciprocamente, e chegarem ao orgasmo assim como inventar e experimentar muitas outras formas de um fazer o outro sentir prazer sexual. É uma obviedade. O que regula a sua frequência e expressão é uma proibição moral com sanções que vão desde o castigo físico até as perseguições sociais através do que se chama hoje de bullying. Por isso em muitos povos, sem uma moral restritiva aos prazeres sexuais, ocorriam com naturalidade as relações sexuais e amorosas entre homens.  Portanto, é compreensível que ocorresse espontaneamente na Grécia antiga e em outros povos. Devido à compreensão dessa naturalidade e, por isso, frequência, os atos sexuais e amorosos entre homens eram aceitos como demonstra, no caso dos gregos, as aventuras amorosas entre Zeus e Ganimedes, Apolo e Jacinto, isto é, entre seus deuses. Esses fatos deram origem a Tradição Espartana registrando um comportamento que envolvia muitos dos guerreiros desses povos. Porém, essa descoberta passou por uma série de formas de expressão e organização a depender da época e de como uma coletividade se posicionava em relação a ela.
Observa-se que ocorreu, na maioria dos povos, uma tendência de unir a descoberta de que homens fazem outros sentir prazer sexual com o treinamento militar, intelectual e, em alguns casos, em ritos de passagens masculinos. Nesses casos, ocorria uma união entre masculinidade e relações sexuais entre homens. Esses povos acreditavam que o treinamento militar para ser um guerreiro e homem era resultado também da relação sexual com o seu instrutor. Isso ocorreu de maneira exemplar na Grécia Clássica, em Roma, no Japão e entre os samurais e ocorre sempre que homens estão juntos. Verificou-se também entre os guerreiros celtas, os vikings e em muitos outros povos. Você não sabia porque escondem isso de você mas é fato histórico documentado. Tudo leva a crer que onde estiveram os homens fazendo coisas juntos ocorre também prazeres sexuais entre muitos deles. Tornou-se, portanto, uma tradição. Como em Esparta essa forma foi mais visível e documentada historicamente e a sua masculinidade evidente nós chamamos essa tradição de relações sexuais entre homens, sem efeminação, de tradição espartana. Ela atravessou a história. E só foi reprimida quando alguns povos a proibiram no seu código moral e criaram o mito de Sodoma. Este personagem de ficção religiosa criou o sodomita, descrito como abominável e pecador era o praticante do que eles chamavam, pejorativamente, de sodomia. Era um ser pecador destituído de tudo que podia ser heroico, bom ou aceitável. A demonização das relações sexuais entre homens, feito por eles e depois por católicos e religiões inspiradas no judaísmo, escondeu e descaracterizou a tradição espartana. Órfãos, teoricamente, do que fazer com a descoberta de que um homem pode amar sexualmente outro homem, perdendo toda referência possível da tradição desses povos que associavam essa prática aos seus deuses, guerreiros e heróis, portanto uma forma positiva de amar, surgiram formas confusas, excessivamente diversas, torturadas da prática das relações sexuais entre homens. Foi dado ênfase na mudança de gênero, sugestão feita pela moral criada por esses povos contrário a associar masculinidade em geral guerreira e prazeres sexuais entre homens e portanto que ,mesmo sendo dois homens, um devia ser a fêmea ou a imitar porque só é possível ato sexual entre um homem e uma mulher e portanto um deles deve imitar ama mulher. E, assim pressionados, alguns homens passaram a assumir, para si e para os outros, que eram sodomitas ou com outros nomes como homossexuais, veados, gays e a sodomia criou outros sinônimos como homossexualismo e agora homossexualidade. Quer dizer um comportamento confuso, algumas vezes grotesco, proibido, bizarro, queer.  Indo de encontro ao que era praticado em outros povos. Entre povos pagãos era uma pratica sexual de deuses, heróis, guerreiros, nobres, ritos de passagem masculinos, superior, portanto a outras formas de sexualidade ligadas unicamente a necessidade reprodutiva. Isto é o que chamamos de a tradição espartana. Que no entender dela deve ser a maneira de pensar dos espartanos atuais chamados também de espartanos alfas.

Os Precursores


O que faz com esses autores tenham sido precursores da tradição espartana

1 –  Amor entre homens como homens.
2 -  Elegerem maneiras de pensar o relacionamento sexual entre homens de culturas não judaico-cristãs como referência de modelo de comportamento e de interpretação da naturalidade e dignidade dos prazeres sexuais entre homens. Entre essas civilizações estão a Grécia Clássica, o Japão Medieval, com destaque para os samurais, e muitas outras cujo modelo de comportamento conserva três elementos fundamentais: masculinidade, quase sempre guerreira, de ambos, relações sexuais como um engrandecimento através  de transmissão de masculinidade, força e desenvolvimento intelectual.
3 – Não medicalizar, injuriar, anormalizar, descaracterizar o relacionamento sexual entre homens. 
  A primeira abordagem teórica que se tem noticia ocorreu no livro O Banquete de Platão
 Teoricamente os espartanos, têm como um dos primeiros pontos de referência O Banquete de Platão quando ele se refere aos guerreiros que são amantes e que depois existiu de fato como o batalhão sagrado de Tebas.

 Como reflexão e teoria sobre a união entre masculinidade e relações sexuais entre homens apareceu no final do século XIX e início do XX.
 Walt Whitman (1819-1892)  Poeta Norte-Americano que deixou poemas e viveu de forma o mais próximo possível do que hoje se chama de tradição espartana.
          Outro precursor da tradição espartana foi Adolf Brand (1874-1945). Ele foi um dos primeiros ativistas pela liberdade sexual. Publicou a primeira revista que existiu sobre o sexo entre homens em 1896 e a manteve até 1931 quando os nazistas tiveram força para suprimi-la.. Chamava-se Der Eigene. Brand era um escritor anarquista seguidor do filósofo anarquista Max Stirner autor de O Único e Sua Propriedade.  O além dessa sua importância como editor, escritor o seu pensamento sobre as relações sexuais entre homens e do grupo que ele aglutinou é bastante importante. Ele fez parte do Comité Científico-Humanitário (Wissenschaftlich-humanitäres Komitee, WhK) de Magnus Hirschfeld, mas rompeu com ele em 1903; nesse ano Brand liderou a organização da Gemeinschaft der Eigenen (GdE) com os cientistas Benedict Friedlaender e Wilhelm Jansen. O motivo do rompimento era que Brand seguia a tradição espartana e o médico Magnus Hirschfeld achava ser o sexo entre homens um terceiro sexo iniciando ou colaborando, mesmo que inconscientemente, com a vertente que colocava quem descobriu que as relações sexuais entre homens em uma patologia. Idéia que foi imediatamente aceita por psiquiatras e psicanalistas e criou-se uma consciência negativa tanto em quem o pratica porque passou a praticá-lo como homossexual, gay abdicando de ser homem simplesmente pára virar uma outra identidade. Para Band  o amor entre homens era um simples aspecto da panóplia [1] de opções sexuais viris disponíveis para todos os homens; rejeitava as teorias médicas, como as de Hirschfeld, que defendiam que o homossexual era um certo tipo de pessoa, o sexo intermédio. Já tinha uma espécie de movimento de escoteiros que ecoava as doutrinas guerreiras de Esparta, os ideais de  relações sexuais entre homens da Grécia Antiga e as idéias sobre o erotismo pedagógico Gustav Wyneken.
Esse foi um pioneiro em teoria porque os homens que se relacionaram sexualmente entre si como guerreiros e fazendo da relação umas transmissões de masculinidade recíproca, já tinham com sua pratica criado a tradição espartana.
Em 1950, Yukio  Mishima  (1925 –1970) Escritor japonês, importante internacionalmente, que seguindo as tradições dos samurais tinha a postura e pensamentos espartanos praticou e defendeu as mesmas idéias. Os espartanos de hoje se fundamentam também em Foucault e suas reflexões na sua História da Sexualidade e em Nietzsche que descobriu as relações de poder em tudo que existe. Por isso eles treinam para ser interiormente fortes e estarem aptos para enfrentar as adversidades. Atualmente, nos Estados Unidos, apareceu Jack Donovan com livros e site com idéias semelhantes. No Brasil, Ricardo Líper tem publicado livros e artigos seguindo essa corrente de pensamento que deu o nome de   tradição   espartana.

ttTradição Espartana Conjunto de descobertas resultado das pesquisas de Ricardo Líper sobre as relações sexuais e amorosas entre homens. O que se chama de Tradição Espartana, portanto, é a descoberta de que muitos guerreiros de vários povos amavam-se uns aos outros achando uma forma prática, gratificante e superior de relacionamento sexual e amoroso. Eles faziam isso devido a não sofrerem a influência do cristianismo e do judaísmo que criaram uma moral sexual na qual é proibido um homem se relacionar sexualmente com outro. Essa descoberta, como se eles estivessem falando conosco, é que leva os espartanos a perceber que quem associar o relacionamento sexual e amoroso entre homens ao conhecimento dos ensinamentos dos guerreiros nossos ancestrais descobre um excelente método para enfrentar as adversidades hoje.
A meta de todos os ensinamentos desses guerreiros era treinar o discípulo para ser,  interiormente, forte para vencer  em um mundo e sociedades hostis. A força física e as armas eram consequências da força interior. Nunca imagine que um guerreiro ancestral era só músculos, arte marcial e armas. Esses artefatos, inclusive, são opcionais, principalmente, hoje. A força está na força interior guerreira operacional  (F. I. G. O.) que tem base na  Persistência, Ação e Estratégia. (P.A.E.). O espartano tem como método ser simples sem ser simplista, objetivo e prático nas suas estratégias e ações. É realista e não barroco, complicado, confuso, muitas vezes delirante e alucinado como programados e homossexuais costumam ser.

 A relação sexual entre homens é fundamental para se usufruir plenamente os ensinamentos desses guerreiros
                     
 Um indivíduo que não se relacione sexualmente com outros homens pode ler os livros escritos por esses guerreiros e tentar seguir seus ensinamentos, mas o fará sempre pela metade ou nele esses ensinamentos não terão nenhuma eficiência. Porque eles supõem a relação erótica entre homens como sendo uma forma mais eficiente e superior de viver. Traduzindo para hoje, entre as muitas vantagens dessa forma de viver está o fato de não gerar filhos. Os espartanos e samurais quando faziam filhos era pela obrigação de terem herdeiros ou produzirem guerreiros. Com o advento da moral sexual católica procriar e criar filhos passaram a ser a meta principal da vida o que é incompatível com o treinamento pessoal para adquirir a força interior guerreira operacional (F.I.G.O).
A formação dos guerreiros nossos ancestrais se iniciava, em geral, por um treinamento em grupo essencial na vida deles: o agogê. A amizade e o amor entre eles, portanto, passava a ser natural e um elemento possível, provável, aconselhado, desse treinamento. O mesmo ocorria com os samurais. Está escrito no Hagakure. Por isso, temos registrado na Grécia clássica, entre samurais e outros guerreiros, uma frequência muito grande do amor entre eles. O casamento ou a procriação era uma obrigação, mas não superior como o amor entre homens que era considerado o relacionamento sexual dos guerreiros, dos deuses e dos heróis. Daí Alexandre e Heféstion, Aquiles e Pátroclo, Zeus e Ganimedes, Apolo e Jacinto, Adriano e Antinoo  entre outros.

A origem da mudança da maneira de vivenciar os prazeres sexuais da moral pagã para a moral sexual judaica e cristã

O judaísmo e depois catolicismo foram que colocaram o amor dentro do processo procriativo na família monogâmica. Esse fato aprisionou os homens e as mulheres dentro do que eles chamaram de lar. A mulher passou a ser escrava do homem sob o pretexto de ser amada por ele. E ele passou a ser também escravo dos filhos e dela: a síndrome do zangão. Agora você entende porque os filhos dos espartanos eram entregues ao Estado ainda crianças. A própria Igreja Católica não permitiu aos padres e freiras o casamento porque  ela percebeu que  a procriação levaria a perder a eficiência daqueles que cuidariam de uma instituição que pretendia, e se tornou, poderosa.

O finalidade, por trás da moral sexual, foi da repressão a toda forma de prazer sexual que não visasse à procriação

As relações sexuais, portanto, não se dividem como queriam os médicos, psiquiatras, psicólogos, juristas, principalmente, no século XIX e XX em uma forma natural e correta (o homem só ejacular no vaso natural, a vagina, como recomendava o santo Tomás de Aquino) e as outras antinaturais e patológicas. Foucault no seu livro A Vontade de Saber na análise dos discursos repressivos dessa época sobre os prazeres sexuais mostrou o poder como a essência do saber. As relações sexuais sempre foram regidas por uma moral entre várias possíveis e as nossas sociedades impuseram a moral sexual judaico-cristã para todos sejam ou não judeus ou cristãos. Para isso usaram a força, a lei, a programação sexual pelo medo das represálias sociais, de desperdiçar o sêmen, só com prazer em vez de visar a procriação monogâmica dentro do lar. Esse processo de semi-castração fez surgir os tipos observados hoje a depender de como seguem e, em que grau, a moral sexual judaico-cristã e os que não a seguem, isto é, praticam uma moral sexual pagã. Portanto, fica claro que a submissão das pessoas a uma moral restritiva dos prazeres sexuais tem por finalidade apenas a procriação.

              A origem e desenvolvimento do processo de repressão dos prazeres não procriativos

Esse processo começou com a necessidade de alguns povos de acelerar o nascimento de crianças por serem pouco numerosos. Fato que ocorreu com os judeus devido a serem poucos. Os judeus criaram as primeiras formas de demonizar às práticas sexuais que não visassem à procriação. Por outro lado, desenvolveram o patriarcalismo com a escravidão das mulheres e inclusive, em alguns momentos, como Salomão  praticou, a poligamia. O sodomita foi um dos primeiros nomes pejorativos para reprimir a liberdade sexual. O ato conhecido como amor passou a ser sodomia.  A demonização do ato a partir do nome que o injuria atravessou os séculos e, nos discursos dos séculos XIX e XX, o sodomita virou invertido, pervertido, homossexual. E  criou as palavras  chulas atuais usadas para efetuar a repressão à livre expressão  dos desejos sexuais. Surgiu no Brasil nomes como veado, bicha, boiola etc. O Brasil tem um povo miserável explorado violentamente em sua mão-de-obra e também no seu esperma que é dirigido, sob forte pressão, apenas para a procriação. Resultado: às vezes, muitos pensam que estão sendo espertos quando não passam de ingênuos, manipulados por gente muito mais esperta do que eles que o fazem se reproduzir para garantir, com os seus filhos, o aumento da mão-de-obra barata fundamental para o acúmulo do capital das elites dominantes. Para isso inventaram o veado e ele passou a ser o bicho papão do alienado sexual que não percebe sua natural liberdade sexual. Através desse processo, surgiu a maior comédia, às vezes tragédia, que é ser homem nessa sociedade. Uma das maiores preocupações masculinas e também um dos maiores medos de pais, irmãos, avós, é que parentes queridos sejam veados. O veado e seus sinônimos não existem. Foram inventados para descaracterizar e injuriar um prazer sexual que vai de encontro à moral sexual cristã. Os inocentes úteis, sem saber a serviço dos poderosos, utilizam essa invenção para reprimir a si e aos outros. Essa alienação paranóica criou a maior comédia que os homens vivem todos os dias. O ridículo nunca conhece limites, principalmente, se todos participam dele em uma alucinação coletiva. Por isso, para os espartanos  quem acredita que veados existem é possuidor de uma ingenuidade essencial que o faz ser um  tolo, usado pelas elites dominantes e, portanto, fraco, o que inclui aqueles que se acham veados ou homossexuais.

[1] Panóplia (do grego, πανοπλια; "todas as armas") designava, na Grécia Antiga, a armadura completa do soldado hoplita, composta pelo escudo, elmo, couraça e cnêmides, pesando entre 22 e 31 kg.  De maneira análoga, na Idade Média, o termo é aplicado à armadura dos cavaleiros europeus. Por extensão de sentido, a palavra também é utilizada para definir uma coleção de armas ou de objetos de ordem diversa. Armadura,  espécie de escudo em que se colocam diferentes armas e serve de ornato nas paredes.

Programado -  Programado é o que foi criado para ser reprodutor.  Quer dizer: fabricar e manter, com seu dinheiro, crianças. Quer dizer aquele que se relaciona sexualmente com mulheres. Cabe aqui uma ponderação. A tradição espartana sai da afirmação do senso comum que existem homens que gostam sexualmente de homens e homens que gostam sexualmente de mulheres e ainda um outro tipo que gosta dos dois. Essa visão do senso comum foi traduzida no século XIX pelos termos usados também pelo senso comum que são homossexuais, heterossexuais e bissexuais. A tradição espartana não aceita essa tipologia por achar falsa e esconder um fato que é a programação sexual imposta pela moral sexual desenvolvida pelo cristianismo. Ela observa que o objeto sexual do chamado heterossexual é o mesmo que a moral sexual cristã impõem a todos. Não é qualquer mulher mas apenas uma jovem, não parente próxima apta em geral a procriação. Não pode ser as irmãs, por mais belas que sejam, não são aconselhadas as mais velhas por mais sensuais que ainda sejam ou muito novas ambas desaconselhadas para a procriação. Além disso o espartano não acredita que um homem masturbando outro o que for masturbado não  chegará ao orgasmo. Da mesma maneira se ambos se masturbarem, reciprocamente, ambos chegarão ao orgasmo. Assim como se se permitirem carícias recíprocas em busca de prazer sexual ambos chegarão a ter prazeres um com o corpo do outro que ficará gravado na sua memória erótica o fazendo incorporar outro homem nos seus desejos sexuais muitas vezes ficando preferencial devido ao prazer obtido. Todos não se permitem desfrutar isso, embora achem ou sintam muitas vezes que outro homem pode lhe dar prazer sexual, porque a sociedade judaica e cristã, percebendo isso, pressiona a todos para jamais se permitir esse tipo de relação sexual pela capacidade que ela tem de provocar prazer e criar uma hábito erótico que muitas vezes faz, quem o praticou com uma certa frequência, um aficionado dependente. Pelo medo tanto de repressão física, se ainda criança, na família ou por estranhos assim como da segregação social, os mais fracos aceitam a programação sexual vivendo, às vezes, muitos conflitos. Conflitos esses que os tornam agressivos com os que são mais fortes e, portanto, livres sexualmente. O medo que eles têm da sociedade de serem até suspeitos de esse tipo de possibilidade erótica e amorosa os faz se proibirem de a experimentar e podem agredir fisicamente quem o pratica ou lhe propõe. É comum hostilizarem e frequentemente o fazem sempre com palavras os que não aceitaram a programação da moral sexual judaico-cristã que eles tensamente aceita. Para o espartano o programado passa pela fase inicial do pavor, da fobia e entra em uma fase de torpor na qual acredita que nenhum homem o pode fazer chegar ao orgasmo.  Se os desejos sexuais dos homens pelas mulheres, como é dito para se efetuar a programação sexual pela moral sexual cristã fosse uma realidade e um impulso natural da espeécie humana e, portanto, de totos os homens não existiria nenhum tipo de repressão sobre aqueles que discordassem nem os que nasceram para gostar sexualmente  só de mulheres. Quer dizer, não existiria a programação sexual efetuada pela sociedade ao longo de séculos como o maior e constante massacre daqueles que ousam desfrutar os prazeres sexuais entre homens desde quando a moral sexual cristã passou a ter poder e assumiu o controle de várias instâncias do poder político.

Teleguiado  -  O mesmo que programado ou heteronormativo, quer dizer, segue normas estabelecidas na pelos outros na época em que vive. 

Verificação  -   A tradição espartana se baseia em informações científicas que vão desde a biologia até a história e a antropologia e todos os estudos que demonstram a cientificidade de suas afirmações. Portanto, se pede aos espartanos que eles usem um método que é: pesquise, observe, experimente e verifique. Quer dizer, se informe ou observe em si e nos outros, verifique o que ocorre com você se aceitar e praticar a tradição espartana e comprove o que estamos dizendo.