A relação entre os espartanos e JUNG.
O que Jung chama de arquétipos o
espartano chama de modelos de inspiração de vida para desenvolver estratégias e
vencer as adversidades.
O inconsciente coletivo é uma
proposta mais simpática do que a de Freud que coloca tudo na sexualidade.
O que a tradição espartana visa é
a preparação interior, isto é, mental para formar pessoas aptas para enfrentar
as diversidades. Ora, seria mais uma filosofia para todos. Não é porque historicamente
o espartano percebeu que nossos ancestrais guerreiros criaram esses modelos de
comportamento e eles quase na sua totalidade, faziam sexo entre si ou não o
censuravam. Logo há uma união entre o que pensavam, como agiam e essa forma de
prazer.
Os jungianos dizem que os
arquétipos estão adormecidos dentro de nós. Cabe a nós os despertar.
O espartano diz que nós os
construímos através do estudo desses guerreiros nossos ancestrais através dos
textos que deixaram e das pesquisas antropológicas e históricas sobre eles.
Entretanto, a abordagem jungiana
pode servir de inspiração se quiserem usar o seu modelo, mas repito, com
moderação. Quer dizer não ficar preso a um psicologismo.
Daí a leitura de Jung e dos seus
seguidores sobre os arquétipo e o inconsciente coletivo, com as cautelas necessárias,
devem ser lidas por quem é espartano. E alguns desses livros devem fazer parte
da nossa bibliografia.