quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Ser Espartano e a Fraternidade

Esse texto abaixo mostra os processo no qual se chega a uma fraternidade. Ele, baseado na história das idéias, suas organizações e adeptos e como elas surgiram gradativamente. Em geral primeiro surgem  adeptos sinceros, depois surgem os mais intrépidos e dispostos a construir organizações. É instrutivo ser lido pelos simpatizantes e refletivos por eles. As pessoas são diferentes em personalidades. Algumas são mais intrépidas do que outras ambas com o mesmo valor e contribuições. E tem aqueles que gostam e sabem fazer surgir organizações. Se apaixonam por uma idéia e a transformam em instituições. Leiam com atenção



Pode parecer que a ênfase na formação da fraternidade é uma prioridade e eu fico insistindo o que pode trazer mal estar há muitos. Claro, pode parecer que é uma exigência e uma insistência e isso estressa. Sei que é difícil encontrar pessoas que encarnam as normas espartanas. Portanto, vou colocar para discussão e sugestões alguns pontos importantes:
1 –  O primeiro passo é você, porque se identificou e concordou com a teoria da tradição espartana,se tornou para você mesmo, primeiramente, um espartano.
A - Ser individualmente um espartano é ser másculo, todos sabemos, masculinidade se aprende porque ela é um gênero. Masculinidade se estuda. A convivência com indivíduos másculos faz com que também aumente nossa masculinidade. Testosterona atrai testosterona e a aumenta.
B - Ser espartano é estudar a teoria sexual para ter certeza de que se relacionar sexualmente como homens é uma das coisas melhores que existe e resultado de nossa evolução. Leia livros sobre a história do sexo entre homens (chamado muitas vezes histórias de homossexualidade). Leia, principalmente, a História da Sexualidade de Foucault e outras que estão no site na bibliografia depois do manifesto espartano. Quem não ler e se informar sobre o prazer sexual que pratica está vacilando. Com o conhecimento você elimina a culpa. Dito de outra maneira, deixa de achar uma azar gostar sexualmente de outro homem e passa a achar uma sorte.
C - Ser espartano é, portanto, achar um privilégio ter desenvolvido o gosto pelo mesmo sexo o que pode indicar inteligência, sorte, capacidade de escapar a ideologias repressivas dos prazeres sexuais.
D – Ser espartano é compreender que o que se relaciona só com o sexo oposto e só em determinadas situações (não pode ser a irmã, mulheres mais velhas etc) é um tolo. Um programado sexual pela moral sexual vigente originada do cristianismo.
E - A dificuldade em nossa sociedade é adquirir parceiros bons para praticar relações sexuais entre homens. Ou relações amorosas entre homens. Para isso a masculinidade ajuda porque você não é mais aquela mocinha ingênua a procura de um machão. Você é um homem auto-suficiente que trata o outro em pé de igualdade. Não fica refém, de, como dizem os gays que optaram por serem mocinhas, do que eles chamam de bofes. O espartano não: assemelha-se um pouco com os que se relacionam com mulheres nesse aspecto. Usa putas na condição de putas, evidentemente, se a mulher, não é puta, e prestar, casa. Mas jamais com puta ou isso é muito raro. E, se não prestar, mesmos sem ser puta, rua. Ele se valoriza, portanto, ele é o cara. Chie as feministas ou não. É raro eles ficarem doidos para se apaixonarem. Eles querem é fuder e largar. Vacilou com eles, eles mandam a merda, chama de piriquete, de vadia, de piranha. O gay acha o bofe o Deus e se submete a tudo com uma carência afetiva de solteirona do interior do Norte do Brasil apaixonada por um marginal. O espartano é homem e age também, na procura dos parceiros, como homem. Se pagar o outro ele vira puta. Se vacilar com ele, manda à porra. Não sofre  porque raciocina como homem. Quantos homens existem no mundo, nas grandes cidades dispostos a lhe dar o cu, a pica, o corpo todo e você perdendo tempo com um idiota, tentando consertar um maluco, um drogado, um bêbado, um inútil que nunca vai prestar para nada. Você sofre da síndrome de Madre Tereza de Calcutá? É viadinho idoso ou não, mas uma viadinho, se sentindo o mais inferior dos seres humanos agradecendo a mil deuses quando o bofe embriagado lhe beija na boca? Perde tempo com seus colegas interpretando possíveis atos, suspiros, palavras ditas pelo drogado ou maluco que lhe explora, para extrair daí como, se ele fosse um grande  escritor ou um importante filósofo, que você interpreta para imaginar que ele gosta de você. Viado e psicólogo tem muito a ver. Todo viado dá uma de psicólogo. Já o espartano não interpreta nada ou fala direto, age como homem, demonstra que gosta mesmo do outro ou rua. Troca logo que ninguém come comida estragada porque pode ter dor de barriga, vomitar e até morrer. Se ligue.
F -  Ser espartano é usar todos os conhecimentos para ter, ele o espartano, uma boa vida. Fazer o que gosta e precisa ter dinheiro e para ter dinheiro honestamente tem de estudar, mudar seu comportamento, ter força. Onde ele vai achar essa força? Nas nossas teorias. Em Nietzsche, em Foucault, nos livros dos guerreiros. A tradição espartana tem fundamento filosófico sólido. Alem desses pode se buscar força também em Jung, se quiser, com o arquétipo do guerreiro; com o a psicologia cognitiva, com  o behaviorismo para mudar o comportamento. E também com tudo que possa lhe ajudar a mudar comportamentos negativos e destrutivos mesmo que os detratores chamem de auto-ajuda. O importante é você ser forte psicológica e filosoficamente e não depressivo, choroso, queixoso, perdedor, vítima de tudo e de todos, mocinha do interior do Norte do Brasil espezinhada por todos. Uma bichinha embriagada no final da noite, sofredora, sujeita a todo tipo de ataque, fraquinha coitadinha, vulnerável a tudo até, quem sabe, perder a vida nas mãos de um ladrão que leva para casa.  Relacionamento entre homens, evidentemente, não é e não precisa ser isso. Foi transformado nisso pela cultura gay.

2 -  Se ser espartano é isso como deve agir o espartano para além do dito  1 e chegar a fraternidade?

A -  O primeiro passo, repito, é você, se quiser, ser espartano. Assumir para si mesmo e ganhar a maturidade e estratégias de vida que essa teoria lhe proporcionará.

B  -  O segundo, quando quiser, diga a quem confiar que é espartano. Se a pessoa não entender você explica ou manda pro site e blogs.

C -  Assim surgirão, no mundo todo, (por que não?)  os espartanos. E surgindo é natural que eles se agrupem. É isso. São assim que as coisas ocorrem sempre. A semente cai no solo que. se fértil, leva a surgirem as árvores e assim elas formam uma floresta.

D – Se você é espartano é uma tolice você não assumir para você. Se você assumir para você é bom e,  melhor ainda, assumindo para quem você achar conveniente. Por que?  Pense um pouco. Todo mundo já desconfia que você é gay. É um estresse da porra viver uma comédia sem ser diretor nem produtor de Hollywood. Por isso é melhor assumir. Agora se você é espartano vai assumir que é gay, que é veado? Não é melhor as pessoas que você conhece saber que você é espartano e você explicar a ela o que é ser espartanos?

E – Logo é preciso primeiro surgir os espartanos verdadeiros, que tenham a coragem de assumir que o são para todos e assim você vai sabendo que existem outros e se associarão. Simples, me parece.

F – Entretanto, a tradição espartana, não lhe obriga, não lhe pede nada Muito menos que assuma que é espartano. Isso é uma questão pessoal sua. E é seu comportamento. Se ele lhe deixa menos estressado nunca se assuma. Seja só para você. Mas os que assumirem vão acelerar o processo da construção de nossa fraternidade porque vão não só conhecer outros assumidos como, com seu exemplo, farão surgir muitos outros.


G – Mas tem um atalho. Que é o que estamos tentando fazer. A partir de listas de curiosos tentar na mesma cidade em que moramos conhecer alguns para ver quem são ou não espartanos e assim associarmos aos que são espartanos e não oportunistas, gays revoltados, malucos, etc. É um caminho, mas o dito acima é o que sempre ocorreu com todas as visões de mundo novas no decorrer da história. Todas as filosofias, todas as religiões, todos os comportamentos surgem assim. Primeiro um livro, um texto. Temos nos blogs e site. Depois as pessoas concordam. Depois elas criam as instituições e a adesão aumenta. Observem as histórias de todas as filosofias, teorias e religiões se não foram assim? Por que nós seríamos diferentes? Sem querermos imitar o Cristo, longe de nós isso, não por não o admirar em alguns aspectos, ele começou com 12 apóstolos... Marx e Engels com pequenos grupos de operários. A maioria do proletariado contra eles.  Se alguns quiserem ser contra as evidências é problema de cada um. Espero que as noites frias dos bares e a solidão não sejam as suas únicas companheiras. Até as formigas e as abelhas compreenderam que se não construírem suas casas, sofrerão muito e morrerão de fome e mais cedo.