Esse texto abaixo mostra os processo no qual se chega a uma fraternidade. Ele, baseado na história das idéias, suas organizações e adeptos e como elas surgiram gradativamente. Em geral primeiro surgem adeptos sinceros, depois surgem os mais intrépidos e dispostos a construir organizações. É instrutivo ser lido pelos simpatizantes e refletivos por eles. As pessoas são diferentes em personalidades. Algumas são mais intrépidas do que outras ambas com o mesmo valor e contribuições. E tem aqueles que gostam e sabem fazer surgir organizações. Se apaixonam por uma idéia e a transformam em instituições. Leiam com atenção
Pode parecer que a ênfase na
formação da fraternidade é uma prioridade e eu fico insistindo o que pode
trazer mal estar há muitos. Claro, pode parecer que é uma exigência e uma
insistência e isso estressa. Sei que é difícil encontrar pessoas que encarnam
as normas espartanas. Portanto, vou colocar para discussão e sugestões alguns
pontos importantes:
1 – O primeiro passo é você, porque se
identificou e concordou com a teoria da tradição espartana,se tornou para você
mesmo, primeiramente, um espartano.
A - Ser individualmente um
espartano é ser másculo, todos sabemos, masculinidade se aprende porque ela é
um gênero. Masculinidade se estuda. A convivência com indivíduos másculos faz
com que também aumente nossa masculinidade. Testosterona atrai testosterona e a
aumenta.
B - Ser espartano é estudar a
teoria sexual para ter certeza de que se relacionar sexualmente como homens é
uma das coisas melhores que existe e resultado de nossa evolução. Leia livros
sobre a história do sexo entre homens (chamado muitas vezes histórias de
homossexualidade). Leia, principalmente, a História da Sexualidade de
Foucault e outras que estão no site na bibliografia depois do manifesto
espartano. Quem não ler e se informar sobre o prazer sexual que pratica está
vacilando. Com o conhecimento você elimina a culpa. Dito de outra maneira,
deixa de achar uma azar gostar sexualmente de outro homem e passa a achar uma
sorte.
C - Ser espartano é, portanto,
achar um privilégio ter desenvolvido o gosto pelo mesmo sexo o que pode indicar
inteligência, sorte, capacidade de escapar a ideologias repressivas dos
prazeres sexuais.
D – Ser espartano é compreender
que o que se relaciona só com o sexo oposto e só em determinadas situações (não
pode ser a irmã, mulheres mais velhas etc) é um tolo. Um programado sexual pela
moral sexual vigente originada do cristianismo.
E - A dificuldade em nossa
sociedade é adquirir parceiros bons para praticar relações sexuais entre
homens. Ou relações amorosas entre homens. Para isso a masculinidade ajuda
porque você não é mais aquela mocinha ingênua a procura de um machão. Você é um
homem auto-suficiente que trata o outro em pé de igualdade. Não fica refém, de,
como dizem os gays que optaram por serem mocinhas, do que eles chamam de bofes.
O espartano não: assemelha-se um pouco com os que se relacionam com mulheres
nesse aspecto. Usa putas na condição de putas, evidentemente, se a mulher, não
é puta, e prestar, casa. Mas jamais com puta ou isso é muito raro. E, se não
prestar, mesmos sem ser puta, rua. Ele se valoriza, portanto, ele é o cara.
Chie as feministas ou não. É raro eles ficarem doidos para se apaixonarem. Eles
querem é fuder e largar. Vacilou com eles, eles mandam a merda, chama de
piriquete, de vadia, de piranha. O gay acha o bofe o Deus e se submete a tudo
com uma carência afetiva de solteirona do interior do Norte do Brasil
apaixonada por um marginal. O espartano é homem e age também, na procura dos
parceiros, como homem. Se pagar o outro ele vira puta. Se vacilar com ele, manda à porra.
Não sofre porque raciocina como homem. Quantos homens existem no mundo, nas
grandes cidades dispostos a lhe dar o cu, a pica, o corpo todo e você perdendo
tempo com um idiota, tentando consertar um maluco, um drogado, um bêbado, um
inútil que nunca vai prestar para nada. Você sofre da síndrome de Madre Tereza
de Calcutá? É viadinho idoso ou não, mas uma viadinho, se sentindo o mais
inferior dos seres humanos agradecendo a mil deuses quando o bofe embriagado
lhe beija na boca? Perde tempo com seus colegas interpretando possíveis atos,
suspiros, palavras ditas pelo drogado ou maluco que lhe explora, para extrair
daí como, se ele fosse um grande
escritor ou um importante filósofo, que você interpreta para imaginar
que ele gosta de você. Viado e psicólogo tem muito a ver. Todo viado dá uma de
psicólogo. Já o espartano não interpreta nada ou fala direto, age como homem,
demonstra que gosta mesmo do outro ou rua. Troca logo que ninguém come comida
estragada porque pode ter dor de barriga, vomitar e até morrer. Se ligue.
F - Ser espartano é usar todos os conhecimentos
para ter, ele o espartano, uma boa vida. Fazer o que gosta e precisa ter
dinheiro e para ter dinheiro honestamente tem de estudar, mudar seu
comportamento, ter força. Onde ele vai achar essa força? Nas nossas teorias. Em
Nietzsche, em Foucault, nos livros dos guerreiros. A tradição espartana tem
fundamento filosófico sólido. Alem desses pode se buscar força também em Jung,
se quiser, com o arquétipo do guerreiro; com o a psicologia cognitiva, com o behaviorismo para mudar o comportamento. E
também com tudo que possa lhe ajudar a mudar comportamentos negativos e
destrutivos mesmo que os detratores chamem de auto-ajuda. O importante é você
ser forte psicológica e filosoficamente e não depressivo, choroso, queixoso,
perdedor, vítima de tudo e de todos, mocinha do interior do Norte do Brasil espezinhada
por todos. Uma bichinha embriagada no final da noite, sofredora, sujeita a todo
tipo de ataque, fraquinha coitadinha, vulnerável a tudo até, quem sabe, perder
a vida nas mãos de um ladrão que leva para casa. Relacionamento entre homens, evidentemente,
não é e não precisa ser isso. Foi transformado nisso pela cultura gay.
2 - Se ser espartano é isso como deve agir o
espartano para além do dito 1 e chegar a fraternidade?
A - O primeiro passo, repito, é você, se quiser,
ser espartano. Assumir para si mesmo e ganhar a maturidade e estratégias de
vida que essa teoria lhe proporcionará.
B
- O segundo, quando quiser, diga
a quem confiar que é espartano. Se a pessoa não entender você explica ou manda
pro site e blogs.
C - Assim surgirão, no mundo todo, (por que
não?) os espartanos. E surgindo é natural
que eles se agrupem. É isso. São assim que as coisas ocorrem sempre. A semente
cai no solo que. se fértil, leva a surgirem as árvores e assim elas formam uma
floresta.
D – Se você é espartano é uma
tolice você não assumir para você. Se você assumir para você é bom e, melhor ainda, assumindo para quem você achar conveniente.
Por que? Pense um pouco. Todo mundo já desconfia que você é gay. É um estresse
da porra viver uma comédia sem ser diretor nem produtor de Hollywood. Por isso
é melhor assumir. Agora se você é espartano vai assumir que é gay, que é veado?
Não é melhor as pessoas que você conhece saber que você é espartano e você explicar a ela o que é ser espartanos?
E – Logo é preciso primeiro
surgir os espartanos verdadeiros, que tenham a coragem de assumir que o são
para todos e assim você vai sabendo que existem outros e se associarão.
Simples, me parece.
F – Entretanto, a tradição
espartana, não lhe obriga, não lhe pede nada Muito menos que assuma que é
espartano. Isso é uma questão pessoal sua. E é seu comportamento. Se ele lhe
deixa menos estressado nunca se assuma. Seja só para você. Mas os que assumirem
vão acelerar o processo da construção de nossa fraternidade porque vão não só
conhecer outros assumidos como, com seu exemplo, farão surgir muitos outros.
G – Mas tem um atalho. Que é o
que estamos tentando fazer. A partir de listas de curiosos tentar na mesma
cidade em que moramos conhecer alguns para ver quem são ou não espartanos e
assim associarmos aos que são espartanos e não oportunistas, gays revoltados,
malucos, etc. É um caminho, mas o dito acima é o que sempre ocorreu com todas
as visões de mundo novas no decorrer da história. Todas as filosofias, todas as
religiões, todos os comportamentos surgem assim. Primeiro um livro, um texto.
Temos nos blogs e site. Depois as pessoas concordam. Depois elas criam as
instituições e a adesão aumenta. Observem as histórias de todas as filosofias,
teorias e religiões se não foram assim? Por que nós seríamos diferentes? Sem
querermos imitar o Cristo, longe de nós isso, não por não o admirar em alguns
aspectos, ele começou com 12 apóstolos... Marx e Engels com pequenos grupos de
operários. A maioria do proletariado contra eles. Se alguns quiserem ser contra as evidências é
problema de cada um. Espero que as noites frias dos bares e a solidão não sejam
as suas únicas companheiras. Até as formigas e as abelhas compreenderam que se
não construírem suas casas, sofrerão muito e morrerão de fome e mais cedo.