sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Será que você acredita que goza na boca de outro homem por causa da genética?




Atualmente em 13 de outubro de 2019 diante do que está dito  que o sexo entre homens não é genética. Confirmou que as pesquisas sobre esse assunto dizendo que queriam achar o gene gay foi desmoralizado. A questão era fazer dos prazeres sexuais humanos uma causa além da estética e dos prazeres. Isso é fascismo e nazismo epistemológico. A tentativa de com uma conversa fiada, ficar dizendo que quem não é o que só pode se sentir prazer com uma mulher menos alguns anos em relação do homem e só poder usar, e seria o ideal sem ser anormalidade, a vagina visando o nascimento da criança e a formar para ser massa de manobra como trabalhador ou bucha de canhão em guerras para os donos do país ficarem garantidos. Gado portanto e  nada mais. O que depois Foucault chamou de biopoder. Uma pesquisa mais correta mostrou que não existe o gene gay. Alguns gays queriam ser uma alteração da natureza para dizer não tenho culpa. Isso é indigência. É ficar de joelhos diante de uma safadeza dita acima e sim aí, obrigatório é torpe, que é fazer de seres humanos pelo controle de seus prazeres sexuais um gado.

 Leiam abaixo para não cair no dito acima e tenha certeza que você goza mesmo com muitas coisas e principalmente com outros do mesmo sexo. O resto é conversa fiada para lhe dominar no seu corpo,  dirigir onde vai colocar seu pau com conversa fiada apertando sua mente. Caia fora. Faça o que quiser desde que sejam em adultos que já sabem o que estão fazendo:

 https://super.abril.com.br/ciencia/nao-existe-gene-gay-unico-que-defina-a-sexualidade/



O espantoso é que em pleno século XXI se debata ainda se um homem se relaciona sexualmente com outro por causa de algo que não seja apenas o prazer. E, o pior, querer ver ou usar a genética como a causa.

Vamos, portanto, às dificuldades epistemológicas:

1 - O que se observa nos seres humanos não é só uma variação entre gostar sexualmente de homem ou de mulher. O ser humano se relaciona com uma infinidade de objetos possíveis de lhe dar prazer sexual. Vai desde os animais até objetos inanimados, enfim uma série de coisas possíveis que, em determinadas circunstâncias, levam ao orgasmo. Isso então ocorre sempre por que existe por detrás desses comportamentos um gene? Agora eles falam de um conjunto de genes que desencadearia? E por que então não se estuda os genes que levam, principalmente em zonas rurais, muitas pessoas a terem prazer sexual com animais? Por um motivo simples: a repressão à liberdade sexual humana em relação aos objetos que lhes dá prazer se situou mais nas cidades e na frequência com que as pessoas se recusavam a procriar fazendo sexo apenas com o mesmo sexo. E isso ocorre porque sentem prazer devido ao grande desenvolvimento evolutivo do córtex cerebral e a nossa espécie não possuir estro (cio) como os animais.

2 -  O homossexual não existe de fato nem o heterossexual. Os dois conceitos foram inventados. Kinsey disse isso diante da uma imensa variação de comportamentos sexuais que percebeu em sua pesquisa. O homossexual puro e o heterossexual puro não existem. Todos estão dentro de uma variação que inclui muitos comportamentos sexuais. Mesmo assim é falho, porque é muito raro um homem que não tenha tido desejos ou mesmo atos sexuais com muitos objetos, o que inclui pessoas do mesmo sexo.

3 – Mas a maior dificuldade é de natureza de metodologia científica. Os dados estatísticos são falhos porque muitos e muitos homens se relacionam sexualmente com outros às escondidas. Imaginar que só os bares gays e os gays visíveis são que se relacionam sexualmente entre homens é não conhecer os homens. Portanto, desde já todas essas pesquisas não possuem o objeto de pesquisa. Eles pesquisam apenas a ponta do iceberg, uma representação de uma pequena população que se intitula homossexual ou gay. Não existe nas pesquisas um critério fundamental nas ciências humanas que é a amostragem representativa de fato. Isso ocorre porque não tem nem se poderia ter uma amostragem representativa de todos os homens que chegam ao orgasmo com outros homens porque muitos ninguém saberá nunca que eles se relacionam com o mesmo sexo. Não há como contar essa população cientificamente falando. Logo, tudo dito sobre relacionamentos sexuais entre homens é de fato uma falácia, porque não existe uma amostragem representativa real.  


4 -  O mais grave é que se ignora de forma absoluta a repressão à relação sexual com pessoas do mesmo sexo, que é exercida de forma violenta, intimidando a maioria das pessoas de sequer pensar em desejar sexualmente outra do mesmo sexo. Esse fator repressivo, fundamental na expressão dos desejos sexuais, é simplesmente ignorado. Em civilizações nas quais a repressão é menor tornam-se cada vez mais frequentes as relações entre pessoas do mesmo sexo. Ou não se acredita mais na História nem na Antropologia? Havendo qualquer tolerância  ou uma diminuição da pressão social  ocorrerá sexo entre pessoas do mesmo sexo que se dispõem a praticar de forma visível ou não. As práticas invisíveis por pessoas que jamais saberemos que se relacionaram frequentemente com outros homens são, provavelmente, muito mais do que o que se vê naqueles que admitem e encarnam os tipos que existem na cultura gay.  


5 -  As pesquisas com gêmeos nada provam, porque quando um irmão mais velho em uma família diz que faz sexo com o mesmo sexo, mesmo sem ser gêmeo dos outros, seus irmãos ficam mais propensos porque a admissão do mais velho alivia de uma certa forma a pressão social para que os outros não se relacionem sexualmente com o mesmo sexo. Os irmãos sentem que serão aceitos e não discriminados  pelo mais velho que já  pratica. Os gêmeos têm o fator gemealidade que os faz ter comportamentos mais ou menos semelhantes e têm alguns gêmeos que são reprimidos e não praticam o sexo com o mesmo sexo mesmo o outro o fazendo. Essas pesquisas precisam ser investigadas de fato. Muitas outras pesquisas já as desmentiram. Leiam o livro Teoria e Prática da Homossexualidade, de John Hart e Diane Richardson. Leiam O Gene Gay de Dean Hamer,  página 83, no livro A Impostura Científica em Dez Lições, de Michel de Pracontal.  
 6 – Nunca se provou a existência de um gene gay. Pesquisadores falam vagamente de “milhares de genes” e agora resolveram emendar dizendo que esses milhares de genes teriam de ter um “desencadeador do ambiente”. Isso em ciência séria é nada dizer.

7 - O que se quer é reprimir, de fato, os prazeres sexuais não-procriadores. Dizendo que é genético, joga-se que estaremos perto da “cura”, logo, deixa-se implícito que é doença e não simplesmente prazer. Todo mundo sabe, vamos deixar de hipocrisia, que se um homem masturbar ou chupar o pênis do outro, o sujeito goza. E por que alguns evitam? Por causa da imensa pressão social para não fazê-lo. Essa é que é a verdade e nada mais existe além disso. E homens gostam de gozar não importa muito de quem é a mão ou a boca. Só quem não vive com homens e os conhece bem não percebe isso. Só quem vive rodeado de gays assumidos pode se iludir pensando que os que se dizem homens que só gostam de mulher estão falando a verdade. É uma ingenuidade cavalar definir alguém como um homem que só se relaciona com mulheres pelos trejeitos e pelo que ele diz.

8 - Pensam alguns que se for provado que prazeres sexuais entre homens é genético seriam aceitos por si mesmos e pela sociedade, aliviando sua culpa. É uma visão estreita. Vão ser considerados doentes iguais às pessoas com distorções genéticas que provocam doenças. E, claro, se procurará a “cura”. O homem nasce indeterminado sexualmente quanto aos objetos que podem lhe levar ao orgasmo e vive a vida toda assim. Agora, a violenta repressão é que o impede de ser livre gozando com o quê as circunstâncias lhe proporcionarem. Tanto é assim que é mais fácil se entregar a  prazeres sexuais entre homens sob o efeito do álcool, pois isso limita a repressão interiorizada desde que se tomou consciência que masturbação dava prazer. Então, masturbação também é genética?

9 - Não se considerar que há uma predisposição no ser humano de gozar com muitos objetos possíveis é uma posição limitada, medicamentosa, originada em uma visão que se iniciou no século XIX com várias tentativas de medicalizar como patologia os desejos sexuais humanos para exercer um poder de repressão. Michel Foucault na sua História da Sexualidade mostrou isso de forma exemplar.

10 - A repressão aos prazeres sexuais entre homens, principalmente nos séculos XIX e XX, pateticamente e de forma alucinada, falaram de hormônios, falaram de complexos de Édipo não resolvidos, enfim de tudo para dizer porque um homem goza ao ser chupado por outro. Goza porque tudo que friccionar o pênis faz gozar. E se repetir vai gostando cada vez mais como ocorre com o chocolate, a cerveja, as drogas etc. Aí então também é genético? A genética vai terminar se desmoralizando totalmente devido a querer explicar tudo através dela. E não esqueçamos que a eugenia deu em nazismo e a eugenia  é a vovozinha querida da genética.

11 - Esses cientistas que procuram uma causa médica para um homem gozar ao ser masturbado ou chupado por outro não perceberam que foi a ideologia católica baseada na moral sexual do judaísmo, através de Tomás de Aquino, que criou a regra para a moral sexual dos cristãos: ele disse ser antinatural derramar o sêmen fora do vaso natural (a vagina). Essa regra foi que gerou a orientação das pesquisas científicas de toda relação sexual que não visasse a procriação recomendada pela Bíblia. Tomaram como normal a família burguesa ou pequeno-burguesa e o resto só poderia ser anormal e patológico, daí caberia se procurar uma causa e uma possível cura.  O que está no fundo disso tudo é não fazerem a crítica necessária, por alienação, da repressão da sociedade de classes, sociedade esta interessada na reprodução da mão-de-obra em massa. Ignoram de forma cientificamente leviana a imensa repressão ao sexo não-procriador. Não querendo perceber como essa violenta pressão para todos os homens só se relacionarem com mulheres interfere na prática sexual de todos.  Todas essas pesquisas são inválidas porque o próprio objeto não existe e não pode ser pesquisado de fato porque a repressão violenta encobre a maioria dos homens que fazem sexo com outros homens e se apresentam para a sociedade com uma vida tida como absolutamente de acordo com a moral do cristianismo. Não é todo mundo que sai pulando, vestido de libélula nas paradas gays porque se relaciona com o mesmo sexo. Logo, o objeto pesquisado não é representativo. A amostragem não é representativa. Logo, não existe, epistemologicamente falando, ciência. Existe apenas o desejo de reprimir como bem já mostrou Foucault no livro A Vontade de Saber. Reprimir para exercer o poder através de um suposto saber.

12 - Lamentável um certo vídeo disponível no Youtube no qual um rapaz falando de genética fala que os cérebros dos chamados por ele de homossexuais são semelhantes aos das mulheres. A conclusão imediata é que os países árabes então estão cobertos de razão: a solução mais óbvia é adaptar o cérebro ao corpo e, portanto a solução é cirúrgica. E, então, se essa suposta pesquisa está certa, os árabes fundamentalistas estão certíssimos. E se o rapaz que divulgou esse tipo de coisa se relaciona com o mesmo sexo devia ser o primeiro a fazer essa adequação. E cabe uma outra pergunta: quem gosta de se relacionar com animais teria no cérebro uma semelhança ao cérebro do animal que se relaciona? 
Está-se dando muita importância ao que religiosos ficam dizendo sobre prazeres sexuais. O que eles querem, como empresários milionários que empresariam o cristianismo, é ganhar dinheiro e para ganhar dinheiro se inserirem na mídia é muito importante. No meu entender, polemizar com eles é os ajudar a amealhar dinheiro. Tudo que dizem sobre os prazeres sexuais qualquer pessoa sensata e democrática não leva a sério nem em consideração. Deixá-los falar ao vento é a melhor resposta.

13 - A coisa é simples. Homens descobriram que outros homens podem proporcionar prazer sexual e é um prazer muito gratificante. É compreensível, portanto, que muitos fiquem exclusivamente ser relacionando com seus iguais como gostamos de açúcar, que é uma coisa inventada por nosso desenvolvido córtex cerebral. Ou será que é genético gostar de temperar a comida com sal e açúcar? Com o grau de suposta cientificidade que essas pesquisas sobre os prazeres sexuais humanos foram feitas terminarão achando os genes do gostar de doces e salgados. Aliás, dizem que já acharam o gene da felicidade, da religiosidade etc.