 |
| A Anta |
Durante muito tempo observando o comportamento masculino ficava intrigado como muitos homens representam o tempo todo que gostam de mulheres e nasceram para isso como uma anta qualquer.
Colocavam dentro de si um estro ideológico e não permitiam que o alto desenvolvimento do seu córtex cerebral atuasse na sexualidade negando a sua humanidade nesse campo.
Por outro lado percebia como alguns que não agiam assim até abraçavam modelos extravagantes e desesperados como o de homossexualidade na nossa cultura quando resolviam fazer sexo com o mesmo sexo.
Se conseguirmos olhar através do puramente sexual vamos perceber que essa atitude na sexualidade revela aspectos curiosos da personalidade da pessoa.
Quando o indivíduo se conforma com as ordens recebidas sobre como lidar com seus prazeres sexuais que são tão íntimos e tão presentes no corpo ele revela uma submissão, resultado de um medo muito grande de desobedecer às normas e pessoas que o intimidam porque se tornam autoridades perante eles. É uma personalidade com grandes doses de covardia no enfrentamento dos preconceitos sociais. Pode se revelar corajoso em outros campos, mas em relação a opinião dos outros a seu respeito é muito tímido e covarde.
Por outro lado e o mais grave, no meu entender, é não ter caráter. O medo o faz mentir até para si mesmo. Ou se participa de uma forma de sexo proibida ou faz debaixo de muita dissimulação. Quer ser o homem na relação e se esforça o máximo para isso, mantendo namoradas e mulheres, evitando qualquer demonstração de carinho e erotismo pelo outro.
O que difere aquele que percebeu sem medo que tem direito ao prazer proibido pela sociedade daquele que não o faz é a deficiência do caráter. Portanto é preciso muito cuidado com esse tipo de pessoa. Ele terminará por torturar e agredir aquele que lhe ama para satisfazer os outros que o cercam como a família, os amigos, os vizinhos e até o bêbado da esquina.
