segunda-feira, 23 de maio de 2011

Anatomia da Frescura

Quase como uma poema se enumera os hábitos que formam a efeminação de alguns homens



Se

Usar lente de contato colorida, tô fora
Se desenhar as sobrancelhas, tô fora
Se “adorar” Madonna, Cher etc, tô fora
Se, estando em Salvador, pular em volta e atrás de trios elétricos de cantoras que bichas gostam, tô fora
Se disser alguma vez maravilhoso, encantado, adooooro, tô fora
Se disser que foi a Nova York, Paris etc, com o intuito de esnobar os outros, às vezes até mentindo, tô fora
Se raspar, totalmente, ou aparar demais debaixo dos braços e também aparar ou raspar demais os pelos do corpo, tô fora
Se for fashion, adorar roupas de marca, andar muito na moda, tô fora
Se falar com a voz impostada, tô fora
Se for muito jovem, só gostar de jovens, tô fora
Se frequentar com muita frequência, animadamente, bares e boates gays, tô fora
Se gostar de concurso de misses, tô fora
Se disser que é rica, mora nos bairros burgueses da cidade, mentindo, tô fora
Se der muito valor a atrizes de TV e semelhantes, tô fora.
Se gostar de "gente bonita" e se achar "gente bonita", tô fora
Se segue a moda e agora está com um punk estilizado nos cabelos, tô fora
Se gostar de assistir desfiles de moda, tô fora
Se nunca pega no pau, não fala dele, coça o saco, parecendo que tem uma bucetinha em vez de um caralho, tô fora.
Se curte  drogas, tô fora.
Se ficar drogada, dançando feito uma louca, diante do espelho nas boates, tô fora.
Se tem nome feminino e chama outros gays de amiga ou chama outros homens por nomes femininos, tô fora.
Se é adamado, fresco, andrógino, tô fora.
Se não faz sexo com homem como resultado da adoração da própria masculinidade e da do outro, tô fora.
Se se acha gay, homossexual, bicha, veadinho, tô fora.
Mas se gostar muito de ser homem, faz sexo com outro porque é esperto, sabe que tem muitas vantagens, ambos sendo homens, aí tô dentro.