domingo, 22 de maio de 2011

Espartanismo e subjetividade


Se não quiser ser assim ou próximo a isso, mesmo que subjetivamente, tudo bem. A responsabilidade do que vai fazer de você mesmo é sua. Não estou falando da beleza física do modelo, mas o que ele representa. O espartano não está preocupado com beleza que ele não é mulher. Está preocupado com a masculinidade. Isso é que torna um homem bonito e desejável. E em ser, subjetivamente, um guerreiro para criar dentro de si uma sólida força interior. O x da questão é esse. Era isso que os guerreiros aprendiam em todas as épocas e lugares. Por isso os samurais tinham o bushido. Por isso meditavam. Era tudo de dentro pra fora e não só de fora e nada dentro.
Marco Aurélio, Imperador de Roma, escreveu um livro para ele mesmo. Sei, você achando que os outros são muito importantes, o que inclui você mesmo, diante dessa atitude de Marco Aurélio, pode achar um absurdo, arrogância, algo de terrível porque não deu importância a você. Não é. Ele fez um guia pessoal para não se esquecer do que tinha pensado. Esse livro foi editado depois e divulgada as idéias, meditações sobre como se conduzir na vida. A maioria delas é importante. Era um guia pessoal dele para saber como agir corretamente e ser, dentro do possível, justo, ético e feliz. Ele não foi arrogante. Apenas compreendeu que as pessoas, em geral, são muito confusas, têm caráter duvidoso e é natural que não enxergem o que promove o seu próprio bem. Duas coisas norteiam, em geral, a maioria das pessoas. A mesquinharia, que cega muitas delas, e hábitos que, embora as destruindo, infantilmente, os mantêm e depois, em desespero, entram para igrejas de crentes. O criador do espartanismo, como Marco Aurélio, o criou para si mesmo. E, o diponibilizou para aqueles que iriam compreender as suas vantagens.